terça-feira, 6 de setembro de 2016

Encontro de candidatos com conselheiros da APA COSTA BRAVA

Encontro dos candidatos à Prefeitura de Balneario Camboriú, Fabrício Oliveira e Jade Martins com o promotor Dr. André Otávio Vieira de Mello e os conselheiros da APA Costa Brava para uma conversa sobre as propostas para a proteção ambiental de seus programas de governo.
Ambos assinaram um compromisso em realação à região das praias agrestes que pode ser visto nas fotos abaixo.
A Comissão do Meio Ambiente da OAB foi representada pela presidente Dra. Eliana Jimenez.















domingo, 3 de julho de 2016

Lavar ou não Lavar? Como descartar corretamente o lixo reciclável


A Secretaria do Meio ambiente de Balneário Camboriú (Semam) aponta certas práticas e cuidados que devem ser tomados ao descartar o lixo produzido dentro de casa. Detritos recicláveis, como isopor ou plástico sujos com restos em decomposição, tornam-se descartes úmidos, orgânicos, sem possibilidade de reutilização.
“Um material com resquício de alimento, sangue ou qualquer outro componente úmido, faz com que o descarte do mesmo seja obrigatório. Aí todo o trabalho de organizar o lixo não surtiu o efeito esperado”, ressalta a educadora ambiental da Secretaria do Meio Ambiente, Viviane Ordones. Portanto, é necessário lavar o recipiente a ser descartado, porém, essa tarefa pode ser feita com água reutilizada, como a que sai da máquina de lavar roupas ou, ainda, deixando os objetos na pia enquanto a louça é lavada para aproveitar essa água também.
Lixo reciclável
Componentes eletrônicos, tecido, plástico, metal, vidro e papel são materiais que podem ser reutilizados. Diversos produtos são produzidos por meio da reutilização dos detritos. Produtos artesanais, vestuário e acessórios são alguns. Não há a necessidade de separar por embalagem cada tipo de material.
Reciclar é o processo de reutilizar produtos que seriam descartados sem terem nenhum tipo reaproveitamento. Tal prática contribui para o meio ambiente. Além dos vários benefícios de dar uma “nova vida” ao lixo, reciclar reduz o consumo de matérias-primas de utilização de energia e poluição do ar e água.
Lixo orgânico
Cerca de 50% do lixo urbano brasileiro é orgânico, segundo a Associação Empresarial para Reciclagem (Cempre). São materiais orgânicos: cascas de frutas e legumes; folhas; restos de comida; toalhas de papel; papel higiênico; absorventes; cotonetes; fraldas descartáveis; plásticos e papéis engordurados.
Para o munícipe descartar corretamente o lixo úmido, deve-se usar uma sacola mais resistente do que aquela que se usa para o material reciclável. Ainda dentro de casa, o lixo úmido já entra em processo de decomposição, o que ocasiona em mau-cheiro e surgimento de líquidos. Tais substâncias, se não tiverem bem protegidas com uma embalagem segura, podem ceder e espalhar detritos do trajeto da lixeira até o caminhão que recolhe os descartes.

Balneário Camboriú
Em Balneário Camboriú, quem possui a concessão para serviço de coleta de lixo doméstico é a Ambiental. A empresa disponibiliza itinerário, caminhões e funcionários para realizar a coleta em todo o município. Caso o munícipe tenha alguma dúvida, reclamação ou sugestão a respeito da coleta, pode entrar em contato com a Ouvidoria Municipal pelo telefone 0800 644 3388 ou pelo e-mailouvidoria@balneariocamboriu.sc.gov.br

ITINERÁRIO DAS COLETAS DOMICILIAR E SELETIVA
DOMICILIAR MANHÃ
(06:00 AS 14:20H)

Segunda/Quarta/Sexta-feira *
Bairro das Nações (da Av. Palestina sentido morro), Nova Esperança, Parque Bandeirantes, Barra, São Judas Tadeu, Praia de Laranjeiras, Praia de Taquarinhas, Praia de Taquaras, Praia do Estaleiro e Praia do Estaleirinho.
Terça/Quinta/Sábado
* Praia dos Amores, Bairro dos Pioneiros, Bairro dos Municípios (entre 5ª e 6ª Avenida), Vila Real (entre 5ª Avenida sentido rio) e Iate Clube.
Segunda a Sábado
Rua Dom Afonso (Via Gastronômica)
TARDE
(14:20 AS 22:35H)
Segunda/Quarta/Sexta-feira
Bairro das Nações (entre Av. do Estado e Av. Palestina) Terça/Quinta/Sábado * Bairro dos Estados e Bairro dos Municípios e Vila Real (entre 5ª Avenida e Av. Marginal Oeste)
Segunda a Sábado
Da Rua 10 a Rua 916 (Entre 3ª Avenida e 4ª Avenida) * Da Rua 1500 a Rua 2348 (Entre 3ª Avenida e Av. Marginal Leste) * Da Rua 2500 a Rua 3700 (entre Av. Brasil e Av. Marginal Leste)
NOITE
(22:35 ÀS 06:00H)
Segunda a Sábado
Da Rua Osmar Souza Nunes a Rua 4900 – Barra Sul (entre Av. Brasil e Atlântica) Da Rua 2480 a Rua 10 (Entre Av. Brasil e 3ª Avenida)
Da Rua 901 a Rua Osmar Souza Nunes (Entre Av. Brasil e Av. do Estado)
Segunda a Domingo
(horário comercial e noite)
Av. Brasil - Av. Atlântica
COLETA SELETIVA
SEGUNDA-FEIRA
08:00 às 12:00 / 13:30 às 17:30
CENTRO - Rua 10 à Rua 1500 (Entre 3ª Avenida e Av. do Estado) / Av. Brasil e Av. Atlântica (da Barra Norte à Barra sul) e transversais (todas)
TERÇA-FEIRA 08:00 às 12:00
NAÇÕES - Rua Itália à Rua Venezuela (Entre Av. Palestina e Av. do Estado)

TERÇA-FEIRA 13:30 às 17:30
PRAIA DOS AMORES / NAÇÕES - Rua Itália à Rua Venezuela (Acima da Av. Palestina sentido morro)
QUARTA-FEIRA 08:00 às 12:00
CENTRO - Rua 1542 à Rua 3100 (Entre Av. Marginal Leste e 3ª Avenida)
QUARTA-FEIRA 13:30 às 17:30
BAIRRO DOS ESTADOS / VILA REAL / IATE CLUBE
QUINTA-FEIRA 08:00 às 12:00
CENTRO - Rua Osmar Nunes à Rua 1500 (Entre Av. Brasil e Av. do Estado / 3ª Avenida)
QUINTA-FEIRA 13:30 às 17:30
PIONEIROS / PARQUE BANDEIRANTES / NOVA ESPERANÇA / NAÇÕES - Rua Israel à Rua Albânia
SEXTA-FEIRA 08:12 às 12:00
CENTRO - Rua 1500 à Rua 3700 (Entre Av. Brasil e 3ª Avenida / Av. Marginal Leste)
SEXTA-FEIRA 13:30 às 17:30
MUNICÍPIOS / ARIRIBÁ
SÁBADO 08:00 às 12:00
BARRA / SÃO JUDAS TADEU / INTERPRAIAS (Laranjeiras, Taquarinhas, Taquaras, Estaleiro e Estaleirinho)
Mais informações na Semam, pelo telefone (47) 3363-7145.
Prefeitura de Balneário Camboriú
Secretaria do Meio Ambiente (Semam)
Texto: Rodrigo Rodrigues (estagiário)
Foto: Jessica Teles
Assessoria de Comunicação: (47) 3267-7022
www.balneariocamboriu.sc.gov.br
www.facebook.com/prefeituradebalneariocamboriu
www.instagram.com/prefbc

fonte: http://www.balneariocamboriu.sc.gov.br/imprensa/noticia.cfm?codigo=17666 acesso em 03/07/2016

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Reunião na 5a. Promotoria

A Comissão do Meio Ambiente de Balneário Camboriú reuniu-se na tarde de 30/06/2016 com o Promotor Dr. André Otávio Vieira de Mello para uma primeira conversa com os membros que fazem parte da nova gestão da OAB.
Na oportunidade, foram feitos alguns questionamentos sobre os problemas ambientais que o município e seu entorno enfrentam.
A Comissão ofereceu total colaboração e parceria para agregar esforços na conscientização bem como na proposição e execução de ações efetivas em benefício do meio ambiente, implicando na melhoria da qualidade de vida dos que residem na região, bem como dos turistas que visitam nossas praias.

Dr. Gilboé, Dra. Lívia, Dra. Janete, Dra. Eliana e Dr. André





sábado, 18 de junho de 2016

Debate: "Plano Diretor, Recursos Esgotáveis e nossas limitações urbanas"


O MPSC, através do Promotor Dr. André Otávio Vieira de Mello, convidou a Comissão do Meio Ambiente da OAB para participar do debate "Plano Diretor, Recursos Esgotáveis e nossas limitações urbanas", a fim de tratar do Plano Diretor, Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), Estudo de Impacto Ambiental (EIA), Recursos Esgotáveis do Município de Balneario Camboriú, IPTU Verde e Energias Renováveis, que foi realizado no dia 13 de junho de 2016, às 14h, no Salão do Tribunal do Júri, no Fórum desta Comarca, localizado na Avenida das Flores, s/n, Bairro dos Estados.
Com mais de 50 participantes presentes, a abertura do debate foi feita pelo Promotor Dr. André, que explanou sobre a história de Balneário Camboriú, fazendo uma comparação entre o ontem e o hoje de uma cidade jovem que teve um desenvolvimento muito rápido, provocando grandes alterações da paisagem urbana. Pontuou o planejamento e soluções urbanísticas utilizadas na cidade de Curitiba. 
Apresentaram seus pontos de vista e se colocaram à disposição para responder perguntas os Srs. Ivan, Robson, Gil Koederman, Carlos Rake, Enio Faqueti, André Ritzmann, entre outros. 
Os construtores defenderam a manutenção da construção civil nos moldes atuais ou ampliados, alegando que o setor é importante para a economia local e que os novos prédios são maiores, mas não trazem tanto impacto, porque comportam menos moradores. Por outro lado, foi pontuado que a construção civil não representa uma matriz econômica perene, uma vez que esgotadas as possibilidades de construção de grandes prédios, o que ocorrerá em aproximadamente 10 anos, os construtores simplesmente deixarão a cidade, sem compromisso com os desempregados, nem com uma cidade mal planejada, de ruas estreitas e prédios gigantescos, com mobilidade urbana deficitária, sombreamento excessivo, construções em locais inadequados, como nas margens do rio Camboriú, entre outras questões. Esse será o triste legado que ficará para os moradores pós período da construção civil.
Também foi pontuada a preocupação com emendas no Plano Diretor que foi elaborado por voluntários representantes de várias entidades. Foram realizadas inúmeras audiências públicas com os moradores de cada bairro para conhecer suas demandas. Esse trabalho não pode simplesmente sucumbir, recebendo emendas que o descaracterizem.
A convocação alcançou seu objetivo ao mostrar que Balneário Camboriú tem uma população engajada na busca do melhor para a cidade e que pontos importantes como  Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), Estudo de Impacto Ambiental (EIA), Recursos Esgotáveis do Município de Balneário Camboriú, IPTU Verde e Energias Renováveis precisam ter suas discussões ampliadas.

Dr. André Otávio Vieira de Mello - Promotor de Justiça

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Reunião na SEMAM

No dia 7 de junho de 2016, a Comissão do Meio Ambiente da OAB/BC reuniu-se com o Secretário do Meio Ambiente Eng. Rodrigo Ribeiro Torres para pontuar alguns assuntos tratados na reunião da Comissão em 2 de junho.
Entre as indagações, foi perguntado sobre a limpeza da praia, limo na areia, briozoários, coletores de lixo, proliferação de pombos, invasão dos morros. 
O Secretário informou que 100% do esgoto da Av. Atlântica é coletado, porém, restam ainda as ações referentes ao canal do Marambaia, que recebe esgoto clandestino, e o rio Camboriú que recebe todo o esgoto sem tratamento do município de Camboriú.
Informou que o engordamento da areia feito na Barra Sul, com areia do rio Camboriú, trouxe grande desequilíbrio ecológico para a praia, como os briozoários, a presença das bolachas do mar, entre outros.  Serão implantadas estações de monitoramento para  estudo do problema e preparo de um projeto nesse sentido.
O engordamento da praia Central, vai sair, segundo o Secretário, faltam algumas licenças da FATMA que ainda questiona a granulometria da areia a ser utilizada. Nesse projeto maior serão contempladas a revitalização da praia, com banheiros, ambulatórios, etc.
A comissão sugeriu a implantação de container/banheiro para a próxima temporada.
Quanto às invasões, o Cuida ainda está ativo e demolições de residências ilegais, em construção, tem sido feitas. A SEMAM não faz fiscalização preventiva por falta de efetivo, uma vez que possui apenas dois fiscais. Assim que as vagas para dois fiscais forem preenchidas esse trabalho preventivo será implantado.
A presença de cachorro na praia deve ser informada à guarda municipal. Há previsão de construção de um centro de zoonoses.
Quanto ao óleo de cozinha, existe um programa na escolas mas a fiscalização dos restaurantes é feita pela Vigilância Sanitária.
O Secretário ainda não tinha recebido nenhuma queixa a respeito dos pombos.
A limpeza da galerias da praia central será feita por empresa contratada pela EMASA.
Estiveram presentes na reunião as Dras. Janete, Lívia, Eliana e o Dr. Gilboé.




quarta-feira, 8 de junho de 2016

Lixo nas praias agrestes

Em 05 de junho de 2016 a comunidade de Taquaras se reuniu para uma ação de limpeza e colocação de placas e avisos na trilha que leva às pedras e à piscina natural daquela praia.
Foi recolhida uma grande quantidade de lixo, principalmente formado por garrafas pet e restos de equipamentos de pesca como iscas, sacos amarrados com peixes podres, mostrando o descaso dos pescadores amadores com o meio ambiente.
A ação resultou na formação de um grupo de jovens "Juntos para preservar" que pretende protagonizar outras ações em benefício do meio ambiente daquela localidade.















terça-feira, 7 de junho de 2016

Resgate de animais silvestres

No dia 3 de junho de 2016, a SEMAM  realizou evento em comemoração ao dia Mundial do Meio Ambiente comemorado em 5 de junho.
Na ocasião, o novo veículo para resgate de animais silvestres foi apresentado pelo Secretário Rodrigo Ribeiro Torres. Realização em parceria com o MPSC.
O telefone para informar sobre animais silvestres em situação de risco e que precisem ser resgatados é 3363-7145.
A Comissão de Meio Ambiente da OAB - Balneário Camboriú foi representada por sua presidente Dra. Eliana Jimenez.





terça-feira, 10 de maio de 2016

Relatório de visita à ETE de B. Camboriú



No dia 05 de maio de 2016 a Comissão do Meio Ambiente da OAB Balneário Camboriú, representada pelos advogados Gilboé Langaro Mendes e Gilmar Pedro Capelari, participou, juntamente com integrantes do Comitê do Rio Camboriú, de uma visita técnica na ETE (Estação de Tratamento de Esgoto da Emasa – Balneário Camboriú). A vista foi acompanhada pelo analista químico da empresa Caio Cardinali Rebouças, que apresentou a estação seguindo as etapas de tratamento dos dejetos.
Podemos constatar que o único ponto de odor na estação se localiza na fase de gradeamento do esgoto (primeiro estágio do tratamento). Esse problema, segundo o analista, será resolvido com o encapsulamento da estrutura que recebe o esgoto in natura.
Também nos foi apresentado a estação de desinfecção do esgoto (ultima etapa do processo, em operação desde abril/2016), que, através da admissão de cloro, elimina os coliformes fecais antes do descarte no rio Camboriú. Caio nos informou que dependendo da demanda o número de coliformes é de praticamente zero.
Questionado sobre os problemas apresentados pela ETE durante a temporada de verão, o analista químico explicou que a estação consegue atender apenas 85% por cento da demanda no pico da temporada (20 dezembro até 10 janeiro), pois falta o terceiro decantador, que já está em fase de construção. Com a entrada em operação do terceiro decantador esse déficit desaparecerá.
Em relação à espuma na ETE e no local de descarte no rio Camboriú, informou, o funcionário da Emasa, que isso se deve ao aumento significativo na utilização de todos os tipos de detergentes pela população da nossa cidade, o que causa um desequilíbrio no tratamento, já que as bactérias (a ETE não utiliza produtos químicos no tratamento) dissolvem primeiro o que é mais fácil, deixando o detergente por último. Assim, a ação dos sopradores e do sumidouro (uma queda d’água de 12 metros) fazem um turbilhão aumentado a espuma. Esse desiquilíbrio pode levar dias ou até meses, porquanto o tratamento depende exclusivamente das bactérias.
No dia da visita a estação estava operando com 98% de eficiência.

Por fim, sem uma solução a médio prazo, preocupa  a questão do passivo ambiental decorrente do descarte do lodo produzido pelas bactérias nas lagoas existentes na área da ETE e já desativadas. 
Texto: Dr. Gilmar Pedro Capelari


quinta-feira, 14 de abril de 2016

Simpósio técnico lança Plano de Recursos Hídricos para o Rio Camboriú


Na tarde de quarta-feira, dia 13 de abril, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Camboriú recebeu a comunidade no III Simpósio Técnico promovido pela entidade. O evento teve como tema principal a elaboração do Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Camboriú e contou com o ato oficial de lançamento deste Plano.

Segundo o presidente do Comitê, Paulo Ricardo Schwingel, este é um momento muito importante para todos que usam as águas do Rio Camboriú. “O plano é o principal instrumento legal de gestão da água. A partir dele, poderemos pensar no uso atual e futuro desse recurso com mais clareza”, afirmou.

O investimento para elaboração do Plano será de R$ 1.143.433,26, proveniente do Fundo de Recursos Hídricos (Fehidro), administrado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Sustentável do Estado de Santa Catarina - SDS. O estudo, com prazo de execução de 18 meses, é dividido em três etapas: diagnóstico da bacia do Rio Camboriú, identificação de cenários futuros e, por fim, estratégias de conciliação entre as necessidades hídricas e a demanda levantada.

Para o Secretário da SDS, Carlos Chiodini, que fez a assinatura formal para o início do processo, “esta é uma política pública duradoura de recursos hídricos, que visa preservar este que é o bem mais valioso para nossa vida. A agricultura, o setor produtivo, para tudo precisamos de água, então vamos usar ela de forma consciente e vamos estudar o seu uso, para que não falte no futuro”, salientou o secretário.

O evento aconteceu no Instituto Federal Catarinense – campus Camboriú e contou ainda com a apresentação da Fundação Certi, responsável pela elaboração do Plano; do Comitê do Rio Araranguá, que dividiu experiências de como foi a construção do Plano de Recursos Hídricos daquela Bacia; da Emasa e da Águas de Camboriú, que apresentaram de que forma poderão contribuir para elaboração deste documento.

Fernando Assanti
Comitê Camboriú

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Passeio de barco com a imprensa pelo rio Camboriú

Atendendo o convite do Prof. Dr. Paulo Ricardo Schwingel, Presidente do Comitê Camboriú, os representantes da OAB no Comitê, Dr.  Gilmar Pedro Capelari e Dra. Eliana R. Jimenez, participaram de um passeio de barco com a imprensa pelo Rio Camboriú para tomar ciência, in loco, da situação do rio Camboriú que abastece as cidades de Balneário Camboriú e Camboriú.
Foi constatada grande concentração de sedimentos na água, ocupação das margens por várias construções, principalmente marinas e a descarga de esgoto sem tratamento pela cidade de Camboriú.



 













quinta-feira, 7 de abril de 2016

Primeira reunião da Comissão de Meio Ambiente da gestão 2016-2018


No dia 07/04/2016 a Comissão de Meio Ambiente, em sua nova composição, reuniu-se para traçar os objetivos e ações para o ano de 2016.

Pauta:
1) Breve apresentação do Dr. Gilmar Pedro Capelari sobre o Comitê do Rio Camboriú;
2) Breve apresentação da Dra. Eliana Jimenez sobre a APA Costa Brava e Conselho Municipal de Meio Ambiente;
 3) Estabelecimento de metas e ações para o exercício em curso;
4) Eleição para os cargos de vice-presidente, secretário e secretário-adjunto. 
5) Outros assuntos de interesse. 

Estiveram presentes os Drs.: 
Eliana Ruiz Jimenez  - Presidente
Gilmar Pedro Capelari - Vice- presidente
Melkis Ismael Cardoso  - Secretário
Lívia Castelo de Souza  Secretária Adjunta
Janete Regina Nola Canei
Gilboé Langaro mendes
Marcelo Azevedo dos Santos - Coordenador das Comissões

Para entrar em contato com a Comissão, utilize o e-mail:
meioambiente@oab-bc.org.br


quarta-feira, 6 de abril de 2016

Aquecimento global

Mata que se regenera é arma contra aquecimento global, diz estudo

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As florestas do Brasil e de outros países tropicais das Américas são bem mais duronas do que sonham os usuários de motosserras, revela uma equipe internacional de cientistas num estudo que acaba de ser publicado. Em áreas abandonadas após o desmatamento e o uso agropecuário, a mata costuma voltar com tudo, sugando CO2 (principal gás causador do aquecimento global) num ritmo 11 vezes superior ao de uma floresta que nunca tenha sido derrubada.
Trata-se de um excelente argumento para valorizar as capoeiras, como são conhecidas no Brasil essas matas em fase de autorreconstrução. Para ajudar no esforço global contra as mudanças climática um caminho simples e barato seria simplesmente permitir que tais florestas embrionárias se regenerassem naturalmente em áreas degradadas - além, é claro, de evitar mais desmatamento.
"Pesquisadores como o alemão Manfred Denich já falavam da vitalidade das capoeiras, e é algo que víamos em estudos isolados faz tempo", declarou àFolha uma das coautoras do estudo, Ima Célia Vieira, do Museu Paraense Emilio Goeldi. "Agora, nós demonstramos isso com uma análise mais ampla de todo o Neotrópico [termo que designa o conjunto das áreas tropicais do continente americano]."
PADRONIZAÇÃO
Os dados avaliados pelos pesquisadores vieram de 45 regiões das Américas, do México à Bolívia, incluindo vários locais na Amazônia, na mata atlântica e na caatinga brasileiras.
"O importante, no caso deste estudo, é que a coleta de dados em cada uma dessas áreas ficou sob a responsabilidade de um pesquisador da equipe, que repassou essas informações aos membros do grupo responsáveis por avaliar o conjunto dos dados. Essa padronização dá uma confiabilidade bem maior às conclusões", diz Pedro Brancalion, pesquisador da USP de Piracicaba que também assina a pesquisa.
A metodologia adotada pela equipe não poderia ser mais simples. Somando as amostragens das 45 regiões, foram estudados cerca de 1.500 trechos de mata em fase de renascimento. Em cada um deles, todas as árvores com tronco cujo diâmetro alcançava no mínimo 5 cm foram medidas e identificadas.
A partir daí, o grupo usou equações para estimar o total de biomassa (ou seja, a matéria vegetal) das capoeiras. Com isso, dá para saber também quanto CO2 as plantas retiraram da atmosfera, já que elas usam os componentes do gás como matéria-prima para seu crescimento. Finalmente, o grupo usou dados sobre disponibilidade de água, qualidade do solo e cobertura florestal em cada região para estimar o quanto essas variáveis influenciam a recuperação da mata ao longo do tempo.
Após 20 anos de crescimento, em média, as chamadas florestas secundárias (ou seja, que se regeneram após o desmatamento) já alcançavam as taxas elevadíssimas de absorção de gás carbônico mencionadas acima (o que dá, em números absolutos, 3 toneladas de carbono por hectare ao ano). Só após quase 70 anos de crescimento, no entanto, é que elas atingiam uma biomassa equivalente a 90% de uma floresta primária (ou seja, "madura", que ficou séculos ou milênios sem ser derrubada).
SEGUE O SECO
A variável mais importante para a recuperação das capoeiras parece ser a disponibilidade de água, principal "combustível" para a consolidação da floresta. "É algo que ajuda a estender o período de crescimento das árvores", explica Ima Célia. Portanto, em regiões mais secas, é preciso um cuidado redobrado com a vegetação nativa, já que ela terá mais dificuldade para se recuperar.
"Vimos isso na nossa área de estudo na fazenda Tamanduá, no interior da Paraíba", conta Jarcilene Almeida-Cortez, da Universidade Federal de Pernambuco. "Lá, na caatinga, além de chover só 400 mm por ano, no máximo, as chuvas ainda são mal distribuídas." Esse fator ajuda a explicar a grande variação (da ordem de mais de dez vezes) entre a recuperação da biomassa em áreas úmidas e secas. "É mais um motivo para que se olhe com mais cuidado para a caatinga, principalmente porque há pouquíssimas áreas protegidas no bioma", lembra Jarcilene.
Ao que parece, ao menos em escalas espaciais maiores, fatores como o grau de fragmentação da mata nativa (ou seja, o tamanho dos pedaços de floresta original que sobraram, os quais funcionam como fonte das sementes que repovoarão a área desmatada) não são tão importantes.
"No caso de áreas muito fragmentadas, o impacto maior é sobre a diversidade de espécies da floresta secundária. Mas, do ponto de vista da biomassa e da estrutura da mata, como existe muita redundância ecológica [ou seja, espécies que ocupam papéis semelhantes na natureza], o baque não é tão grande", explica Daniel Piotto, da Universidade Federal do Sul da Bahia, também coautor do estudo.
Frans Bongers
Produção de mandioca em primeiro plano na região de Tefe, no Brasil --ao fundo, vê-se uma floresta secundária mais antiga (entre 2 e 3 anos); à esq., há floresta madura nativa
Produção de mandioca em primeiro plano na região de Tefe, no Brasil –ao fundo, vê-se uma floresta secundária mais antiga (entre 2 e 3 anos); à esq., há floresta madura nativa
ATÉ QUANDO?
"Está claro que a resiliência das capoeiras é muito grande. A questão que eu sempre coloco é quanto tempo elas vão permanecer na paisagem", diz Ima Célia.
A legislação estadual no Pará só permite que as matas secundárias sejam derrubadas se elas estiverem na fase inicial de regeneração, mas o Estado amazônico é uma exceção. "Até agora, essas florestas estavam meio órfãs, a gente vivia uma dicotomia radical entre florestas supostamente virgens e áreas degradadas. Nosso trabalho mostra que é preciso enxergar a questão de forma mais ampla", argumenta Brancalion.
Em vez de gastos e dor de cabeça com tentativas de plantar mudas de espécies nativas em áreas degradadas, talvez a abordagem mais sensata seja simplesmente deixar que a natureza faça seu trabalho, diz Robin Chazdon, pesquisadora da Universidade de Connecticut (EUA) que é uma das coordenadoras do grupo. "Em muitos casos, você não precisa plantar uma única semente", resume ela.