segunda-feira, 3 de novembro de 2014

SEMANA LIXO ZERO

A OAB subseção de Balneário Camboriú, formando uma parceria com o Instituto Lixo Zero Brasil, convida os advogados e demais interessados a participarem da palestra: Embalagens e formas seguras de reciclagem promovida pela Coopermar – Cooperativa de Materiais Recicláveis de Balneário Camboriú, que ocorrerá no dia 03/11/2014 às 19h,  no auditório da Subseção.
A semana Lixo Zero ocorrerá de 01 a 09 de novembro concomitantemente em São Paulo, Porto Alegre, Florianópolis, Tubarão, Criciúma, Joinville, Lages e Balneário Camboriú e tem por objetivo discutir e refletir sobre a gestão de resíduos sólidos e o conceito Lixo Zero em diversos segmentos da sociedade.
http://www.oab-bc.org/portal/images/AGENDA14/programacao.pdf
Sua participação é muito importante para o sucesso do evento.
Parceiros:

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Semana do LIXO ZERO - de 01 a 09 de novembro de 2014

Reunião preparatória para o evento no SESC/BC


A semana do LIXO ZERO ocorrerá de de 01 a 09 de novembro de 2014 em Balneário Camboriú.
Várias ações estão sendo agendadas e serão informadas por este canal.

Abaixo o conceito de lixo zero  e a diferença entre resíduos, rejeitos e lixo. 
Fonte: INSTITUTO LIXO ZERO: WWW.ilzb.org.


conceito Lixo Zero consiste no  máximo aproveitamento e correto encaminhamento de resíduos recicláveis e orgânicos e a redução – ou mesmo o fim – do encaminhamento destes materiais para os aterros sanitários.
Prevê que materiais que muitas vezes são descartados no lixo comum e/ou levados para reciclagem sujos e misturados – dificultando seu reaproveitamento -, sejam encaminhados para usinas, fábricas ou novos negócios que os utilizem como matéria prima.
Uma gestão Lixo Zero é aquela que não ocorre geração de lixo, que é a mistura de resíduos recicláveis, orgânicos e rejeitos. Não havendo a geração de lixo em um ambiente, o mesmo não deve ter lixeiras para acomodar estes materiais, e sim residuários ou contentores. Queremos “acabar” com a ideia que resíduos são sujos. Se cada material está separado limpo e organizado, ele não deixa o ambiente sujo e bagunçado, podendo ser encaminhado corretamente.
Podemos também dizer que Lixo Zero é um conceito de vida (urbana e rural), no qual o indivíduo e consequentemente todas as organizações das quais ele faz parte, passam a refletir e se tornam conscientes dos caminhos e finalidades de seus resíduos antes de destiná-los para aterros ou outros locais de destinação.
Apesar de nascida do idealismo, a filosofia Lixo Zero está sendo incentivada por causa da dura realidade: a dificuldade cada vez maior de conseguir permissões para novos aterros sanitários, o alto custo do mesmos e uma consciência de que os resíduos orgânicos nos aterros liberam metano – que é um dos gases de efeito estufa – e chorume, onde ambos devem ser totalmente controlados.

Mas, qual diferença entre RESÍDUOS, REJEITOS E LIXO?
RESÍDUOS: Materiais provenientes das atividades humanas, que limpos e organizados, possuem viabilidade de serem encaminhados para reutilização ou reciclagem, contribuindo para a eficiência no processo produtivo sustentável.
Material reciclável é todo material que após ser utilizado pode ser reutilizado para fabricação de novos produtos através de tecnologias desenvolvidas para transformação destes materiais. São exemplos de materiais recicláveis os resíduos constituídos de vidro, plástico, papel, papelão, ferro, aço, alumínio, entre outros.
REJEITOS: Materiais não recicláveis – aqueles que não podem passar pelo processo de reciclagem, não podendo ser reaproveitados após transformação química ou física - incluindo materiais recicláveis que não possuem viabilidade financeira e/ou tecnológica. Todo material não reciclável é um rejeito, mas nem todo rejeito é um material não reciclável. Explicação: Alguns materiais presentes no mercado como, por exemplo, o isopor, não possuem viabilidade financeira ou esta viabilidade é muito baixa por questões ligadas às características do material (pouco peso e muito volume). Desta forma o isopor é um material reciclável, porém, pouco reciclado. Outra questão que envolve o mercado da reciclagem é a disponibilidade de tecnologia no local ou na região onde é gerado o determinado resíduo.
LIXO: Mistura de resíduos recicláveis, resíduos orgânicos, rejeitos, dentre outros. São materiais provenientes das atividades humanas, que sujos e misturados, podem atrair animais vetores de doenças, contribuindo para os problemas relacionados com a má administração destes materiais. Contudo, este material contido no lixo, sendo separado em seus diversos resíduos antes de ser feita a mistura, pode se transformar em recursos.

Nossa Realidade
No Brasil, a cada ano são desperdiçados R$ 4,6 bilhões porque não se recicla tudo o que poderia. Nosso país é considerado um grande reciclador de alumínio, mas ainda reaproveita pouco os demais resíduos como vidros,  plástico, papel e os pneus que utiliza em suas atividades.
Produção nas grandes cidades brasileiras:
  • 39%: papel e papelão
  • 16%: metais ferrosos
  • 15%: vidro
  • 8%: rejeito
  • 7%: plástico filme
  • 2%: embalagens longa vida
  • 1%: alumínio
A premissa básica é a separação na origem, ou seja, cada cidadão e organização deve separar os resíduos recicláveis para que possa encaminhá-los de maneira correta, seja para reúso, reciclagem ou aterro. Um exemplo de cidade que aplicou este tipo de legislação foi Canberra, Austrália, que em 1995 propôs “nenhum resíduo em 2010”. A cidade de San Francisco, nos Estados Unidos, com 7.000.000 habitantes, também a aplicou e conseguiu reduzir em 50% seus resíduos urbanos em 10 anos. Diversas cidades estão fazendo planos de gestão de resíduos Lixo Zero e estabelecendo metas de acompanhamento dos resultados.

fonte:Instituto Lixo Zero Brasil  http://ilzb.org/site/?page_id=10

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Em SP já é possível pagar a conta de Luz com seu lixo


Em SP já é possível pagar a conta de Luz com seu lixo

Por Vicente Carvalho | 


Com apenas um ano de vida o projeto “Recicle mais, pague menos” da empresa AES Brasil surpreendeu. O projeto nasceu timidamente na cidade de São Paulo, depois Barueri e Rio Grande do Sul.
Em São Paulo, mesmo desconhecido pela população paulistana, a ação da AES Eletropaulo está resultando positivamente. No Rio Grande do Sul, em Canoas, já foram arrecadados mais de 10 mil toneladas de material reciclável. Os clientes que aderiram obtiveram R$ 78,00 de desconto, em média, na fatura de energia elétrica.
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Funciona da seguinte maneira: O cliente deverá dirigir-se até um dos 7 pontos de coleta existentes, munido de sua conta de luz, para efetuar o cadastro. Ganhará um cartão personalizado para ser identificado sempre que comparecer ao ponto de coleta. De posse do cartão, o cliente começará a missão de reciclagem.
O material entregue será pesado e precificado de acordo com uma tabela de mercado. A soma será registrada em um terminal eletrônico, as informações irão para a distribuidora de energia. Os participantes receberão na hora um comprovante com a quantia que será abatida na sua próxima conta de energia elétrica.
Não há limite para o desconto. Se a pesagem dos resíduos superar o valor da “conta de luz”, o crédito restante servirá de desconto na fatura seguinte.
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A iniciativa contribui diretamente com o orçamento familiar, além de possibilitar a diminuição do lixo nos aterros sanitários. E tem como objetivo educar futuras gerações sobre a importância do consumo consciente. Um exercício de cidadania e envolvimento.  O desafio do projeto para 2014 é de arrecadar 1.620 toneladas de papel, plástico, metal e vidro, em 10 postos de coleta, cadastrando de pelo menos 40 mil clientes.
Decididamente, outras empresas deveriam seguir o exemplo! “Lixo vale dinheiro!”
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Pontos para coleta/troca do material:
Ponto Águia de Haia – Av. Águia de Haia, 2.636, Parque Paineiras, São Paulo/SP.
Ter a sex: 10h às 13h – Sáb: 14h às 17h
Ponto Guaianases: Estrada Dom João Nery, 4.031, Guaianases, São Paulo/SP.
Ter a sex: 10h às 13h – Sáb: 14h às 17h
Ponto Heliópolis: Rua Coronel Silva Castro, 202, Heliópolis, São Paulo/SP.
Ter a sex: 09h às 16h
Ponto São João Clímaco: Rua São João Clímaco (esq. Com a rua Luís Abodanza), São Paulo/SP.
Ter e qui: 09h às 16h – Sáb: 09h às 12h30
Ponto Vila Guacuri: Rua Joaquim Forzano, 50, Eldorado, São Paulo/SP.
Seg a sex: 09h às 16h – Sáb: 09h às 12h30
Ponto Jardim Patente: Av. Patente, 193, (dentro do condomínio habitacional São Caetano), Jardim Patente, São Paulo. – Seg, qua e sex: 09h às 16h – Acesso exclusivo para os moradores do condomínio.
Em Barueri: Av. Marginal Direita, s/n, Jardim Paulista, Barueri, São Paulo/SP.
Seg a sex: 09h às 16h

Fonte: http://razoesparaacreditar.com/ser/em-sp-ja-e-possivel-pagar-a-conta-de-luz-com-seu-lixo/, acesso em 27/08/1960

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Embarcação e veículo na Fiscalização Ambiental



Em 05/06/2014, a OAB - Subseção de Balneário Camboriú, representada pela Presidente da Comissão de Meio Ambiente e Urbanismo, Dra. Eliana Ruiz Jimenez, acompanhou a solenidade de entrega de embarcação e veículo para a utilização do Departamento de Fiscalização Ambiental, resultante de parceria com o Ministério Público Estadual  através de recursos do FUNDEMA.

Estiveram presentes, além da Secretária de Meio Ambiente, Sra. Nena Amorim, o Promotor de Justiça, Dr. André Otávio Vieira de Mello, o Vice-prefeito Sr. Cláudio Dalvesco, representantes da Marinha, demais autoridades e a sociedade civil.

A data foi especialmente escolhida por tratar-se do Dia Mundial do Meio Ambiente. Balneário Camboriú, em linha com o desenvolvimento sustentável, estará mais preparada para identificar ações que possam causar danos ambientais e tomar as medidas cabíveis de maneira ágil e preventiva.










quarta-feira, 4 de junho de 2014

Disque denúncia ambiental em Balneário Camboriú

A Secretaria de Meio Ambiente de Balneário Camboriú com o apoio do Ministério Público e a Marinha do Brasil, na tarde desta segunda feira (02/06/2014), efetuou a fiscalização das irregularidades e ilegalidades em redes de pesca.
Durante a fiscalização, uma guarnição embarcada na praia do pontal sul e outra no Estaleirinho foram abordadas e, em consequência, apreendidos mais de 1.000 metros de redes de pesca tipo feiticeira (três malhas) que é proibida.
Pede-se o apoio da população para que denuncie casos de pesca ilegal, assim como quaisquer outros crimes que afetem o meio ambiente.

O contato para denunciar pode ser feito através do telefone:
 (47) 3363.7145


quinta-feira, 22 de maio de 2014

RECOLHIMENTO DE LIXO ELETRÔNICO



Está disponível no estacionamento dos Supermercados Xande, na Quarta Avenida, em Balneário Camboriú, um container para recolhimento de lixo eletrônico como: monitores, telefones, impressoras, televisores, etc para que tenham uma destinação correta.  O serviço estará disponível até 30/05/2014.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Embalagens para reciclagem: lavar ou não lavar?



Você lava as embalagens dos produtos consumidos em casa antes de jogá-las na lata de lixo com a boa intenção de viabilizar a reciclagem?
Se respondeu afirmativamente saiba que esta pode não ser uma atitude tão sustentável quanto se imagina. Você certamente está desperdiçando muita águapotável e, de quebra, aumentando a quantidade de esgotos despejados nos sistemas de coletas da sua cidade.
Por outro lado, a prática da lavagem desses recipientes – de plástico, alumínio, aço, papelão ou vidro – evita, sim, a infestação por formigas, baratas, moscas e ratos. O que fazer?
“Não existe resposta pronta, nem fácil”, afirma Sandro Mancini, especialista em reciclagem de resíduos sólidos e professor do curso de Engenharia Ambiental da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Mancini deixa claro que lavar as embalagens não facilita em nada a reciclagemdesses materiais, porque eles serão derretidos a altíssimas temperaturas. “Esses materiais vão cair em fornos com temperaturas altíssimas. Ou seja, um pouco de refrigerante, leite condensado ou vinho que estiver dentro de suas embalagens de alumínio, aço e vidro não fará diferença alguma. Vai virar fumaça que será neutralizada pelo sistema de tratamento de efluentes gasosos da empresa recicladora”, informa o especialista da Unesp.
De acordo com Mancini, o alumínio é derretido a 700 graus, em média, o aço a quase 2000 graus e o vidro a 1000 graus. Já o material plástico é derretido a temperaturas em torno de 200 a 300 graus. “Por terem temperaturas de fusão bem mais baixas os plásticos, ao contrário dos outros materiais, somente são derretidos depois de uma lavagem para retirar impurezas”.
Mesmo no caso dos plásticos, contudo, lavá-los em casa também pode ser considerado desperdício de água potável, de esforço e de tempo, de acordo com Mancini.
Ele toma como exemplo um frasco de maionese feito de PET, todo lambuzado. “Na indústria de reciclagem esse frasco vai ser moído, antes de tudo. Os flocos vão cair numa banheira com água de reuso, não potável. Por estar moído, essa lavagem será bem mais eficiente e a água será mais uma vez reutilizada até ficar nojenta. Depois ela será tratada e, provavelmente, voltará ao processo novamente, sem desperdícios”.
Mas e os problemas com os perigos da contaminação e com os bichos atraídos pelos restos de alimentos nas embalagens? “Por enquanto não há solução mágica para esse impasse”, reconhece o professor da Unesp. Em casa, tampar adequadamente o cesto de lixo pode resolver a questão. Em um depósito ou em uma cooperativa a situação se complica.
“Imagine uma cooperativa com milhares de latas de leite condensado com potencial de contaminação. É possível refletir, com razão, que uma lavagem feita em casa antes do descarte ajudaria. Mas também se pode pensar – e novamente com razão – que para o processo de reciclagem em si essa lavagem é desnecessária, pois essa lata vai ser derretida a 2 000 graus”.
Então, na dúvida, a recomendação é que se evite lavar as embalagens usadas para economizar água. Melhor ainda é perguntar ao catador que passa na sua rua que nível de limpeza é suficiente para a manipulação posterior. Ele saberá responder com precisão.

fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/sustentavel-na-pratica/embalagens-lavar-ou-nao-lavar/


Gestão 2014 da Comissão de Meio Ambiente e Urbanismo



Em 19/02/2014 a Comissão de Meio Ambiente e Urbanismo de Balneário Camboriú reuniu-se na sede da OAB e deliberou sobre as metas a serem atingidas em 2014 bem como foi eleita, por unanimidade de votos, a advogada Eliana Ruiz Jimenez para o cargo de Presidente.

Eliana faz parte da Comissão desde 2010 tendo atuado em importantes realizações como a reativação do Conselho Municipal de Meio Ambiente, acompanhamento e ofício protocolado junto ao MPF no caso da Praia de Taquarinhas, a organização do preparatório para a 5a. Conferência das Cidades, do Seminário de Resíduos Sólidos, Economia Solidária e Logística Reversa, do I Encontro das Lideranças e Entidades Socioambientalistas da Região da Foz do Rio Itajaí entre outras importantes atuações desse grupo.

Para 2014, a Comissão acompanhará e atuará no caso de despejo de resíduos químicos no rio Peroba, na proliferação de vegetação exótica em áreas de morrarias, na proteção animal, em especial propondo legislação para que não sejam admitidos circos com animais no município.

A Comissão convida os advogados para que façam parte desse grupo e os simpatizantes da causa ambiental para que acompanhem as reuniões que ocorrerão sempre na 3a. terça-feira do mês, às 18h30 na sede da OAB, Rua 916 n. 602, sendo a próxima marcada para o dia 18/03/2014.

A Comissão.