quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Semana do LIXO ZERO - de 01 a 09 de novembro de 2014

Reunião preparatória para o evento no SESC/BC


A semana do LIXO ZERO ocorrerá de de 01 a 09 de novembro de 2014 em Balneário Camboriú.
Várias ações estão sendo agendadas e serão informadas por este canal.

Abaixo o conceito de lixo zero  e a diferença entre resíduos, rejeitos e lixo. 
Fonte: INSTITUTO LIXO ZERO: WWW.ilzb.org.


conceito Lixo Zero consiste no  máximo aproveitamento e correto encaminhamento de resíduos recicláveis e orgânicos e a redução – ou mesmo o fim – do encaminhamento destes materiais para os aterros sanitários.
Prevê que materiais que muitas vezes são descartados no lixo comum e/ou levados para reciclagem sujos e misturados – dificultando seu reaproveitamento -, sejam encaminhados para usinas, fábricas ou novos negócios que os utilizem como matéria prima.
Uma gestão Lixo Zero é aquela que não ocorre geração de lixo, que é a mistura de resíduos recicláveis, orgânicos e rejeitos. Não havendo a geração de lixo em um ambiente, o mesmo não deve ter lixeiras para acomodar estes materiais, e sim residuários ou contentores. Queremos “acabar” com a ideia que resíduos são sujos. Se cada material está separado limpo e organizado, ele não deixa o ambiente sujo e bagunçado, podendo ser encaminhado corretamente.
Podemos também dizer que Lixo Zero é um conceito de vida (urbana e rural), no qual o indivíduo e consequentemente todas as organizações das quais ele faz parte, passam a refletir e se tornam conscientes dos caminhos e finalidades de seus resíduos antes de destiná-los para aterros ou outros locais de destinação.
Apesar de nascida do idealismo, a filosofia Lixo Zero está sendo incentivada por causa da dura realidade: a dificuldade cada vez maior de conseguir permissões para novos aterros sanitários, o alto custo do mesmos e uma consciência de que os resíduos orgânicos nos aterros liberam metano – que é um dos gases de efeito estufa – e chorume, onde ambos devem ser totalmente controlados.

Mas, qual diferença entre RESÍDUOS, REJEITOS E LIXO?
RESÍDUOS: Materiais provenientes das atividades humanas, que limpos e organizados, possuem viabilidade de serem encaminhados para reutilização ou reciclagem, contribuindo para a eficiência no processo produtivo sustentável.
Material reciclável é todo material que após ser utilizado pode ser reutilizado para fabricação de novos produtos através de tecnologias desenvolvidas para transformação destes materiais. São exemplos de materiais recicláveis os resíduos constituídos de vidro, plástico, papel, papelão, ferro, aço, alumínio, entre outros.
REJEITOS: Materiais não recicláveis – aqueles que não podem passar pelo processo de reciclagem, não podendo ser reaproveitados após transformação química ou física - incluindo materiais recicláveis que não possuem viabilidade financeira e/ou tecnológica. Todo material não reciclável é um rejeito, mas nem todo rejeito é um material não reciclável. Explicação: Alguns materiais presentes no mercado como, por exemplo, o isopor, não possuem viabilidade financeira ou esta viabilidade é muito baixa por questões ligadas às características do material (pouco peso e muito volume). Desta forma o isopor é um material reciclável, porém, pouco reciclado. Outra questão que envolve o mercado da reciclagem é a disponibilidade de tecnologia no local ou na região onde é gerado o determinado resíduo.
LIXO: Mistura de resíduos recicláveis, resíduos orgânicos, rejeitos, dentre outros. São materiais provenientes das atividades humanas, que sujos e misturados, podem atrair animais vetores de doenças, contribuindo para os problemas relacionados com a má administração destes materiais. Contudo, este material contido no lixo, sendo separado em seus diversos resíduos antes de ser feita a mistura, pode se transformar em recursos.

Nossa Realidade
No Brasil, a cada ano são desperdiçados R$ 4,6 bilhões porque não se recicla tudo o que poderia. Nosso país é considerado um grande reciclador de alumínio, mas ainda reaproveita pouco os demais resíduos como vidros,  plástico, papel e os pneus que utiliza em suas atividades.
Produção nas grandes cidades brasileiras:
  • 39%: papel e papelão
  • 16%: metais ferrosos
  • 15%: vidro
  • 8%: rejeito
  • 7%: plástico filme
  • 2%: embalagens longa vida
  • 1%: alumínio
A premissa básica é a separação na origem, ou seja, cada cidadão e organização deve separar os resíduos recicláveis para que possa encaminhá-los de maneira correta, seja para reúso, reciclagem ou aterro. Um exemplo de cidade que aplicou este tipo de legislação foi Canberra, Austrália, que em 1995 propôs “nenhum resíduo em 2010”. A cidade de San Francisco, nos Estados Unidos, com 7.000.000 habitantes, também a aplicou e conseguiu reduzir em 50% seus resíduos urbanos em 10 anos. Diversas cidades estão fazendo planos de gestão de resíduos Lixo Zero e estabelecendo metas de acompanhamento dos resultados.

fonte:Instituto Lixo Zero Brasil  http://ilzb.org/site/?page_id=10